Cavalos de Díomedes

Animais - Cavalos

 Card 172

Valor = 20 moedas de ouro.

Área de Batalha:

  1. Água = 00
  2. Terra = 40
  3. Céu = 00

Ataque e Defesa

  1. Sabedoria = 00
  2. Destreza e Força = 40
  3. Poderes = 00

  4. Fogo = 05

Jogo

O NUC Cards é um jogo de mesa. Com tabuleiros que representam as terras dos oponentes e o campo de batalha.
Os personagens existem atemporalmente. Em uma mesma era, personagens históricos, mitológicos e literários se encontram neste jogo.
Um jogo de oxigênio épico de grandes reis, guerreiros notáveis, heróis e anti-heróis, magos poderosos e Deuses entre seres e criaturas...
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Cavalos de Díomedes

Animais - Cavalos

Os Cavalos de Diomedes, na mitologia grega, semeavam o terror e viviam atados por correntes de ferro aos seus bebedouros de bronze. Seu dono, Diómedes, alimentava-os com carne humana. Diómedes era o rei dos Bistones, uma raça guerreira, e era filho de Ares e Cirene.

Eles eram Podargo ou o "Pé brilhante", Lâmpon ou o "Resplendor", Xanto ou o "Amarelo" e Deino ou o "Terrível".

Depois da jornada de Creta, seguindo outro conselho de Hera, Euristeu enviou Hércules à Trácia para trazer os cavalos do rei Diomedes.

Esse perigosos animais ficavam trancados nos estábulos reais, presos a pesadas correntes. Dizia-se que suas mandíbulas eram de bronze e que só se alimentavam de carne humana.

Contudo, ainda mais temível que os cavalos era o próprio Diomedes, rei dos selvagens bistones. Filho de Ares, deus da guerra, sua paixão pelas batalhas estava no sangue. Todas as vezes que saía de sua belicosa tribo para combater, a ruína e a destruição espalhavam-se entre seus infelizes vizinhos.

Maior que a paixão pela destruição era seu orgulho pelos cavalos antropófagos. Todo prisioneiro que caía em suas era jogado, ainda vivo, para alimentá-lo. E não só os capturados nas guerras tinhas esse destino horrendo, isso acontecia a todo estrangeiro desavisado que passasse pela Trácia, acreditando nas usuais regras de hospitalidade estabelecidas pelo próprio Zeus. Nenhum estrangeiro caído nas mãos de Diomedes jamais lhe escapou: seus cavalos devoravam todos.

Quando Héracles foi para a terra dos ferozes bistones e de seu rei sanguinário, levou consigo amigos que estavam prontos para lutar a seu lado, se fosse necessário. Entre eles estava Abdero, um jovem ousado da Lócrida.

O herói e seus companheiros chegaram à Trácia pelo mar. Héracles logo descobriu o estábulo e, enquanto seus companheiros desabavam sobre os guardas para amarrá-los, ele desacorrentou os animais de suas baias e, segurando-os pelas rédeas, conduziu o tropel até o navio.

– Fiquem aqui enquanto ponho os cavalos a bordo. Avisem-me se Diomedes vier! – Héracles disse para os outros.

Apesar dessa ordem, Abdero seguiu o herói, achando que ele poderia precisar de ajuda. Antes mesmo de chegarem ao navio, ouviram gritos:

– Diomedes! Diomedes vem vindo com seus soldados!

Héracles hesitou por um momento e Abdero, percebendo o motivo, disse que tomaria conta dos cavalos. O herói não ficou muito satisfeito com a ideia, mas não tinha outra escolha. Deixando os animais com Abdero, voltou correndo para enfrentar o perigo. Ainda longe, avisto uma horda imensa de bistones liderados por Diomedes, que montava um corcel preto. Conforme avançavam, gritavam ferozmente e brandiam suas compridas lanças.

Héracles e seus companheiros estavam diante de um perigo fatal. Como eles, que eram tão poucos, poderiam resistir a tantos? Afinal, o herói encontrou uma resposta.

Notou que a planície onde estava ficava abaixo do nível do mar, que se mantinha recuado por causa de uma parede de dunas, formadas pela areia que as ondas lançavam. Com a ajuda de seus companheiros, abriu um canal para inundar a planície. Rapidamente o canal foi alargado pela enxurrada de água do mar. Em pouco tempo, uma imensa massa d’água invadiu a planície, formando um grande lago, o Bistônide. Muitos bistones que atacavam foram levados pelas águas espumantes da inundação; outros fugiram. Diomedes e seu acompanhante, que estava bem à frente, escaparam da invasão de águas, porém tiveram bloqueada qualquer outra saída e agora tinham de enfrentar Héracles e seu companheiros.

Como animais numa armadilha, logo se viram dominados. Diomedes foi derrubado de seu cavalo por um golpe de clava de Héracles. Não morreu, mas imediatamente o amarraram – por uma boa razão: o cruel rei merecia pagar por seus crimes e, assim, foi jogado vivo para ser devorado por seus próprios cavalos.

 

Cavalos de Diomedes

Após derrotarem o inimigo, Héracles e seus amigos verificaram que tinham sofrido uma triste perda. Os cavalos selvagens haviam estraçalhado Abdero… Não havia palavras que pudessem descrever a dor de todos eles diante da morte de um jovem tão bravo e corajoso. Héracles ficou inconsolável, e se achava culpado pelo que aconteceu a Abdero. Mas todos sabiam que o herói não tivera escolha.

Héracles pediu a seus companheiros que dessem um funeral esplêndido para Abdero. Sacrificaram os melhores animais que puderam encontrar e honraram seu companheiro morto com competições atléticas. Para que o seu nome nunca fosse esquecido, construíram uma cidade naquele lugar e deram-lhe o nome de Abdera.

Quando os heróis por fim tinham pago sua dívida para com a memória do jovem, subiram a bordo de seu navio e velejaram para Micenas com os cavalos.

Iam desembarcar no porto de Argos. Entretanto, Euristeu proibiu Héracles de levar os animais para Micenas. Disse para que o herói os levasse para qualquer lugar, desde que ficasse longe dele e de seu palácio.

Para impedir que os cavalos fizessem algum mal aos homens, Héracles levou-os para bem longe, perto de uma encosta remota do monte Olimpo, onde acabaram sendo devorados por animais ainda mais selvagens.

 

 

 

  


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